quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Auto conciliação

Muitos dias sem postar; meses, quem sabe?!

Fato é que esses últimos dias tem (com uso ou não das novas regras ortográficas? - ainda estou decidindo) sido um tanto quanto tumultuados!

Eleições, trabalho, estudos e tudo mais. Acredite! Escrever é um de meus hobbies. Não o abandonaria assim...

Mas pretendo, em breve, tornar este blog mais ativo. Prometo! (Ainda não é promessa de fim de ano!)

Bom, muitas coisas aconteceram desde a última postagem. 

Tivemos reviravoltas políticas, um segundo turno "inesperado"; uns mineiros presos em escavação de mineração; tivemos mais de 40mil pessoas aprovadas numa primeira etapa de OAB, após mudança de banca; enfim... Notícias não faltam, leio um turbilhão delas por dia. 

Entretanto, o que me fez tirar esses minutos para escrever, foram pensamentos muito mais simples, menos técnicos, mais reflexivo...

Chegamos a mais um fim de ano e é inevitável não pensar, colocar as coisas no lugar, jogar  coisas velhas fora, projetar, sonhar, organizar... Isso é maravilhoso! 

Uns planos conseguimos concretizar. Outros certamente ficarão para o novo ano. Mas tem coisas que não podem morrer e precisam ser resgatadas: Solidariedade, amor, respeito, dedicação ao próximo, companheirismo, sobriedade. 

Tudo isso também faz parte do DIREITO! Claro! Se cultivassemos todos esses sentimentos, nenhum direito seria violado. 

A cada dia temos milhões de processos judiciais sendo instaurados em todo o Brasil e no mundo. Mas aquilo que o CNJ tenta a todo instante resgatar, nem mesmo nós (e quando digo nós, me refiro aos operadores do Direito e aos cidadãos, também!) nos interessamos mais em fazer: CONCILIAÇÃO. 

A conciliação não precisa pugnar por celeridade, pois já é célere por natureza. Não segue rito, nem procedimento, segue apenas a boa vontade. Não gera custas, nem taxas. Não faz vencedor ou vencido. 

A conciliação nasce para ambas as partes e aflora um dos dons mais bonitos do ser humano: o de renunciar. O de abrir mão de algo pelo bem estar do outro. 

Esta sim será uma de minhas promessas de final de ano: Que em 2011 eu possa conciliar mais, evitar lides, propor acordos, aceitá-los com coração aberto. 

Perde-se muito tempo judicialmente!

Quando realmente não for possível transigir, o bom e velho processo estará à minha e à nossa disposição. 

Como não pretendo morrer de fome no ano de 2011, preciso parar de escrever por aqui, antes que eu seja uma Operadora do Direito mal interpretada! 

Muitos abraços!